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A transição geracional da Balbino&Faustino é um exemplo de sucesso. Como se prepara uma passagem de testemunho e quais são as principais dificuldades?
Um momento de transição traz sempre uma série de dificuldades associadas. A B&F começou essa preparação há mais de década e meia! Foram sendo integrados nos quadros da empresa elementos da segunda geração, que foram crescendo, respirando, percebendo a dinâmica e organização. A participação em reuniões de gestão foi sempre valorizada e, no momento de assumir um papel de gestão, a verdade é que a responsabilidade só foi uma questão de formalização, pois já há muito que a mesma era assumida por todos!
Agora que a “nova geração” assumiu o controlo, acredita serem necessárias mudanças estruturais na empresa ou pretende apostar na consolidação do caminho que tem sido traçado ao longo dos anos?
Neste momento a gestão é partilhada. Ambas as gerações contribuem para a gestão da organização. A primeira geração com um papel mais de acompanhamento e de gestão, e a segunda geração com a gestão e mais operacional.
Nos últimos anos, foi preciso repensar a empresa, foram restruturadas as formas como o negócio estava organizado, trabalho que resultou mais de um histórico de 35 anos de trabalho e menos de uma mudança geracional!
As mudanças continuam! Continuarão!
O séc. XXI trouxe essa realidade! É preciso estar atento e adaptarmo-nos rapidamente às necessidades do mercado. Esta adaptação traduz-se em mudanças!
A ampliação das instalações resulta de uma necessidade logística ou de aumento da capacidade produtiva?
A falta de espaço físico foi sempre um “problema” na organização. O crescimento sustentado levou a que nunca fosse de mais. Assim foi no passado e assim é neste momento. Nomeadamente, a nível comercial está previsto um crescimento nos próximos anos.
O dinamismo e o rigor caracterizam a Balbino&Faustino, mas qual é o verdadeiro fator de diferenciação?
Eu diria duas palavras: Serviço e Honestidade!
Serviço ao cliente, que esteve sempre na génese da nossa vertente comercial.
Honestidade, na forma como queremos estar no mercado. Não de uma forma “inocente” mas de uma forma clara e coerente!
Como é que a certificação e os processos da qualidade têm influenciado o crescimento da empresa?
A certificação 9001 surge na B&F em 2002. Desde o início, não de uma forma decorativa, mas encarada como sendo uma forma de melhor pensar a organização.
Hoje não temos o que se possa chamar de um “departamento” de qualidade, pois entendemos que esse departamento deve ser composto por todos os funcionários da organização.
A verdade é que, mais que um certificado, entendemos que esta é uma forma de gerir melhor a organização, de nos obrigar a pensar, planear e avaliar a organização. Desse ponto de vista as certificações foram sempre uma ferramenta útil no crescimento da organização.
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A aposta da Balbino&Faustino em comunicação é uma questão de resultados ou de posicionamento?
De que adianta ter um bom produto se ninguém o conhecer?
A comunicação é essencial! Comunicar é também um grande desafio nos tempos que correm. Temos de comunicar cada vez melhor, quer seja internamente, quer seja externamente!
Esse é um desafio que nos consome cada vez mais energia e, por outro lado, que tem de ser encarado com uma forma cada vez mais profissional. Daí também contar com o auxílio da sistema4.
A criatividade é um dos principais pilares do trabalho da sistema4. O que é, para si, a criatividade?
Criatividade é ver mais à frente! Por um lado, perceber o que o cliente pretende e, por outro lado, chegar ao cliente com a mensagem correta.
Olhando de dentro, que papel tem desempenhado a sistema4 no caminho do sucesso da Balbino&Faustino?
Contamos com a sistema4 para, por um lado, perceber profundamente a nossa organização e clientes e, por outo lado, com uma perspetiva externa e com meios diversificados, poder ser uma grande mais valia.
A sistema4 aparece na vida da B&F numa altura em que deixamos de usar meios internamente, para começar a usar recursos externos.
Surge assim uma parceria com bons resultados e que esperamos possa ser cada vez melhor!
De que são feitas as boas parcerias?
Benefício mútuo! Todas as relações só serão boas quando ambas as partes podem sair com ganhos, que sejam construtivas, de aprendizagem mútua e que o trabalho possa ser feito em conjunto.
Com 36 anos de história, o que falta fazer?
Continuar a caminhar! Muito há para fazer! Não que no passado não tenha sido feito, mas pelos desafios que podemos abraçar no futuro!
A organização pode ser sempre otimizada e, pelo crescimento que temos, acabamos por ter necessidade de proceder a ajustes.
Por outro lado, queremos trabalhar produtos diferentes, mercados diferentes, afirmar ainda mais a nossa implementação territorial.
Desafios não faltam!
Mais de uma década depois do vosso 25.º aniversário, que mensagem deixa à sistema4?
Para quem está no mercado com gosto, como é o caso das nossas empresas, o tempo não custa a passar!
Há desafios. Cabe-nos a nós e a vós aceitar esses desafios e continuarmos a caminhar, a uma velocidade cada vez maior, mas com a certeza de que vamos no caminho certo! E se, por ventura, não for esse o caso, saber perceber! Respirar, dar um passo atrás mas, sobretudo, seguir em frente! |
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